A escolha da data não foi inocente, o MUSART nasce no Dia
Alda Costa e Gianfranco Gandolfo são os curadores desta mostra que viaja pelos últimos 30 anos da escultura moçambicana.
Histórias e Mitos
"Na década de 60 do século XX ocorre um importante processo de inovação na tradição escultórica antiga do Norte de Moçambique. São desse período os novos tipos de escultura desde então divulgados: o ujamaa, o shetani, a escultura em relevo.
Após a independência de Moçambique (1975) esta escultura conhece um grande incentivo e desenvolvimento. O número de escultores aumenta e, embora nem sempre seja visível crescimento em termos de qualidade e criatividade, são vários os escultores herdeiros dessa tradição inovadora que afirmam a sua individualidade artística: Nkabala Ambelikola (n.1930), Nkalewa Bwaluka (n.1930), Celestino Tomás (n.1944), Rafael Nkatunga (n.1951), Bernardo Lázaro Nangwalale, Miguel Valingue (n.1953), entre outros.
Mais uma vez, na década de 80, sinais de inovação se fazem notar: novas linguagens e meios de expressão, até aí não utilizados, enriquecem esta expressão artística. Começa aqui a trajectória artística de Reinata Sadimba (n. 1945), que a partir da tradição de olaria dá nova vida à escultura, e de Matias Ntundu (n.1948), o escultor que encontra na xilogravura um meio para exprimir o que a escultura não lhe permite.
Após a independência de Moçambique (1975) esta escultura conhece um grande incentivo e desenvolvimento. O número de escultores aumenta e, embora nem sempre seja visível crescimento em termos de qualidade e criatividade, são vários os escultores herdeiros dessa tradição inovadora que afirmam a sua individualidade artística: Nkabala Ambelikola (n.1930), Nkalewa Bwaluka (n.1930), Celestino Tomás (n.1944), Rafael Nkatunga (n.1951), Bernardo Lázaro Nangwalale, Miguel Valingue (n.1953), entre outros.
Mais uma vez, na década de 80, sinais de inovação se fazem notar: novas linguagens e meios de expressão, até aí não utilizados, enriquecem esta expressão artística. Começa aqui a trajectória artística de Reinata Sadimba (n. 1945), que a partir da tradição de olaria dá nova vida à escultura, e de Matias Ntundu (n.1948), o escultor que encontra na xilogravura um meio para exprimir o que a escultura não lhe permite.
Alda Costa
Gianfranco Gandolfo
1 comentário:
Parabéns ao Museu Nacional de Arte de Moçambique,aos artistas e àqueles que tem trabalhado duro nesses 20 anos para que este museu seja um espaço para o constante desenvolvimento da arte e do pensamento artístico.
Parabéns à todos.
Genivaldo Amorim
Artista Plástico
Brasil
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