Oi mano Jorge!
Aqui ficam algum material e algumas ideias acerca da minha obra, como forma de responder à provocação que fizeste.
O meu trabalho sustenta-se nos aspectos que a seguir se descrevem:
- Fazer abordagens às relação de culturas, formas e conceitos de diferentes proveniências.
- Estabelecer uma relação entre a tradição e a contemporaneidade, de modo a dar continuidade aos valores culturais na sociedade de hoje – contemporânea.
- Apresentar, defender, propor e valorizar os valores estéticos inovadores universais a partir da “própria cultura.”
- Criar uma estreita relação entre o tradicional e o contemporâneo, usando elementos comuns e diferente na sua composição material e conceptual.
- Criar obras como pontes de diálogos entre binómios cultura urbana e rural, “cultura antiga” e nova/moderna, cultura Nacional e Internacional, etc.
Habitualmente apresento as minhas peças sob a forma de Esculturas - no sentido habitrual das Artes Visuais com o seu formato tridimensional -, Instalações - com material natural e industrial - e/ou Performance - como forma de interagir com o público participante o qual se pretende seja um elemento activo na exposição.
Essencialmente a motivação que serve de base ao meu trabalho é a possibilidade de criar espaços de aprofundamento para pesquisa dos materiais, técnicas e conceitos no que diz respeito a tradição e a contemporaneidade. De igual forma, a possibilidade de reflectir e estabelecer um contacto com outras culturas da comunidade contemporânea ligada ou não as artes e de descobrir a relação existente entre a cultura moçambicana e as de outros povos com as quais convivemos ou poderemos viver no contexto da globalização a que estamos todos sujeitos nos tempos que correm.
Dada a capacidade que a arte possui para conferir “vida” aos materiais usados pelos artistas, proponho-me continuar a pesquisar os materiais tradicionais e contemporâneos, para estabelecer um diálogo mais coerente entre a tradição e a contemporaneidade. Deste modo julgo que estarei contribuindo para o resgate e valorização da cultura moçambicana como parte do povo, mas também como cidadão do mundo de hoje, no qual nos identificamos de diferentes maneiras. Daí que gostava de reflectir tudo isto e muito mais com o público.
Para tal estaremos em contacto.
Aquele abraço.
Marcos Muthewuye
Aqui ficam algum material e algumas ideias acerca da minha obra, como forma de responder à provocação que fizeste.
O meu trabalho sustenta-se nos aspectos que a seguir se descrevem:
- Fazer abordagens às relação de culturas, formas e conceitos de diferentes proveniências.
- Estabelecer uma relação entre a tradição e a contemporaneidade, de modo a dar continuidade aos valores culturais na sociedade de hoje – contemporânea.
- Apresentar, defender, propor e valorizar os valores estéticos inovadores universais a partir da “própria cultura.”
- Criar uma estreita relação entre o tradicional e o contemporâneo, usando elementos comuns e diferente na sua composição material e conceptual.
- Criar obras como pontes de diálogos entre binómios cultura urbana e rural, “cultura antiga” e nova/moderna, cultura Nacional e Internacional, etc.
Habitualmente apresento as minhas peças sob a forma de Esculturas - no sentido habitrual das Artes Visuais com o seu formato tridimensional -, Instalações - com material natural e industrial - e/ou Performance - como forma de interagir com o público participante o qual se pretende seja um elemento activo na exposição.
Essencialmente a motivação que serve de base ao meu trabalho é a possibilidade de criar espaços de aprofundamento para pesquisa dos materiais, técnicas e conceitos no que diz respeito a tradição e a contemporaneidade. De igual forma, a possibilidade de reflectir e estabelecer um contacto com outras culturas da comunidade contemporânea ligada ou não as artes e de descobrir a relação existente entre a cultura moçambicana e as de outros povos com as quais convivemos ou poderemos viver no contexto da globalização a que estamos todos sujeitos nos tempos que correm.
Dada a capacidade que a arte possui para conferir “vida” aos materiais usados pelos artistas, proponho-me continuar a pesquisar os materiais tradicionais e contemporâneos, para estabelecer um diálogo mais coerente entre a tradição e a contemporaneidade. Deste modo julgo que estarei contribuindo para o resgate e valorização da cultura moçambicana como parte do povo, mas também como cidadão do mundo de hoje, no qual nos identificamos de diferentes maneiras. Daí que gostava de reflectir tudo isto e muito mais com o público.
Para tal estaremos em contacto.
Aquele abraço.
Marcos Muthewuye
1 comentário:
Grande Marcos
eu sou um admirador do seu trabalho e o tenho acompanhado dede que vieste de férias de dos seus estudos em Cuba, no ano de 1993. creio que não esteja enganado.
Pelo que me consta és o primeiro artista moçambicano a fazer Perfpormance e a trabalhar com a interação do público. és tambem o primeiro artista moçambicano a introduzir públicos marginalizados na sociedade moçambicana na sua obra e nas salas de exposição.
o que tenho lamentado, é o facto de seres um artista ainda com muita pouca visibilidade aqui e fora de Moçambique.
gosto do teu manifesto apesar de me parecer de alguma forma nacionalista e conservador. tem um direcionamento bom e é maduro. não estou de forma alguma fazendo uma critica ao teu posicionamento como artista. pelo menos não é a minha intenção.
os ultimos trabalhos que tens apresentado são realmente fabulosos. falo do trabalho apresentado na Anual Musart 2008 e na exposição outros territórios...
agora a proposta apresentada na Expo Arte Contemporanea 2008, não agradou muita gente inclusive eu. queres falar um pouco sobre este trabalho?
um abraço
Jorge Dias
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