No espaço Muvart (no jardim do Museu Nacional de Arte)Primeiro chegou um e-mail.
Chamo-me Inês Costa Dias. Estou a fazer doutoramento em Londres, no Royal College of Art, no departamento de curadoria, sobre arte contemporânea e curadoria em Portugal, Brasil e Moçambique. Estou a trabalhar com base em conceitos pós-coloniais, como nação, identidade, diáspora, etc.
Tenho estado em contacto com Alda Costa e Jorge Dias porque estou interessada em trabalhar sobre o Muvart. E tenho vindo a recolher bibliografia sobre o movimento, que me tem despertado cada vez maior interesse."
Depois chegou a Inês com muitas perguntas.
Passou a tarde de sábado passado (30 de Maio) no espaço Muvart. E a conversa durou horas.
O Muvart é ou não uma ruptura? com o quê?
Como nasce? Porque desperta interesse?
O MUVART ainda tem espaço? ou está moribundo? Uma produtora ou um Movimento?
Quem o faz? quem participa?
E os novos, porque querem entrar?
Com a Inês veio a Tânia da Fonte Uma amiga, artista que tinha estado a fazer a sua tese em arte pública na Alemanha.A linguagem, a pesquisa, o conceito,
A concretização, a desfesa.
Escureceu. Faltou a luz, mas a conversa continuou.
No próximo sábado dia 6/6 a partir das 15 há outra conversa. No Mesmo lugar.
Com o Paulo Moreira. Um arquitecto que gosta de arte.
O tema é o tempo.
Ele diz que traz imagens.